15/05/2010

Salame de Chocolate

  • 150gr de chocolate
  • 300gr de bolacha Maria
  • 125gr de margarina
  • 2 ovos
  • 200gr de açucar
Bater bem os ovos com o açúcar e deitar o chocolate semi-derretido, continuando a bater.
Junta-se então a bolacha, partida em pedacinhos, e por fim a margarina, igualmente semi-derretida.
Mexer tudo Muito Bem.
Derramar o conteúdo num papel vegetal (à moda antiga!) e formar um rolo.
Levar ao frio durante cerca de 12h até comer.

Bon Apetit

13/05/2010

Fiocruz desenvolve exame inédito, e mais confiável, para autismo

O Brasil está desenvolvendo um exame laboratorial inédito para o diagnóstico do autismo, uma alteração caracterizada por isolar seu portador do mundo ao redor.


O método promete ser uma alternativa mais confiável aos testes de laboratório hoje usados para identificar a doença. "Ainda estamos em fase de estudos, mas os resultados são promissores", diz o pesquisador responsável, Vladmir Lazarev, do Instituto Fernandes Figueira, centro de pesquisas ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Testamos o método em 16 autistas jovens e obtivemos dados homogêneos, muito significativos estatisticamente. Agora, queremos fazer novos testes. A previsão é de que o exame esteja pronto em até cinco anos."

De acordo com Lazarev, cientista russo radicado no Brasil há 15 anos, a vantagem do novo método está no uso da foto-estimulação rítmica. O recurso torna o exame mais completo que outros. Em linguagem comum: durante o já usual encefalograma (radiografia), projeta-se sobre o paciente uma luz que pisca de forma ritmada, estimulando o cérebro a acompanhar. Como o autismo é uma doença do cérebro, a reação deste ao estímulo luminoso pode indicar se ele se enquadra ou não no campo da doença.

Os 16 autistas examinados durante a pesquisa, por exemplo, apresentaram deficiência no lado direito do cérebro. Nesta parte, que é responsável pelas habilidades sócioafetivas da pessoa - confira aqui quadro sobre o cérebro -, a mente dos pacientes seguia o ritmo da luz, mas de maneira mais tímida. "Com isso, podemos concluir que há uma deficiência funcional no hemisfério cerebral direito do autista", explica Lazarev.

Exames de imagem como a encefalografia (radiografia do cérebro feita após a retirada de um fluido do local) ou o próprio encefalograma, se empregados sozinhos, deixam o paciente em estado de repouso. Nessa situação, não se nota nenhuma alteração na atividade elétrica do cérebro. Os resultados, portanto, nem sempre são satisfatórios.



Diagnóstico complexo - Os métodos laboratoriais, chamados de métodos de tipo objetivo, complementam o diagnóstico do autismo feito clinicamente, quando o paciente, em geral uma criança, é avaliado por médicos de diferentes especializações: pediatra, neurologista e fonoaudiólogo, além de um psicólogo. Ou seja, isoladamente, o parecer deve sempre ser associado aos exames de laboratório. "A dificuldade em diagnosticar clinicamente o autismo se deve ao fato de a doença, um mal neuropsiquiátrico funcional, ter aspectos parecidos com os de outras enfermidades", explica Lazarev. Daí a importância de um diagnóstico objetivo cada vez mais confiável.

A grande maioria dos doentes - entre 60% e 70% - tem comprometimento da linguagem, em níveis variáveis. O restante - de 30% a 40% - tem linguagem e inteligência normais e, tecnicamente, são chamados de autistas de alto desempenho. Embora sejam iguais aos demais na dificuldade de compreender o contexto em que se encontram, emitem menos sinais da doença, que pode demorar a ser identificada e tratada. Isso é um fator de risco.

Entenda melhor a doença - Segundo Adailton Pontes, parceiro de Lazarev na pesquisa, o autismo é considerado hoje não apenas uma doença, mas uma série de distúrbios de desenvolvimento capazes de comprometer a interação social, a comunicação social e as habilidades imaginativas. "O autismo não é uma coisa única, há várias formas de autismos que variam no grau de comprometimento das funções - mais leve, moderado, mais grave e com níveis diferentes de inteligência", diz o pesquisador.

A base da doença é genética. O papel do ambiente - das influências externas recebidas pelo autista - ainda é desconhecido. "O que se sabe é que a pessoa nasce com predisposição para o autismo e, já a partir dos dois anos pode apresentar os primeiros sinais da doença, como a ausência de linguagem e a dificuldade de brincar", conta Pontes. "O ideal é diagnosticar a doença até os três anos. Está provado que, quando se faz a intervenção precoce, o prognóstico é melhor. Eles não vão se curar, mas vão se desenvolver mais, vão superar algumas dificuldades que os outros podem não superar porque não foram estimulados."


O autismo não tem cura, mas o portador da doença pode tomar remédios contra sintomas específicos, como a agressividade.



Fonte: Troca de Idéias - Autismo

Dia Mundial do Autismo - Instituto Português da Juventude de Viseu

No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Autismo, vai decorrer no dia 19 de Maio, das 12h00 às 14h00 no Auditório do Instituto Português da Juventude de Viseu, uma Conferência denominada “Autismo – O Mundo de Todos e de Cada um”,onde será apresentada uma comunicação pela Dr.ª Prazeres Domingues.


Esta actividade que conta com o apoio da Loja Ponto JA / IPJ de Viseu, é organizada pelas alunas: Ana Vila, Andreia Coelho, Diana Madureira, Mariya Hrynchak e Susana Coelho do Grupo I da Área de projecto do 12º ano da Escola Secundária Emídio Navarro.


Para informações complementares os interessados poderão contactar a Loja Ponto JA de Viseu: tel. – 232 483 410 /  email: ipj.viseu@ipj.pt

A Síndrome de Heller

A Síndrome de Heller é bastante rara e mais frequente em crianças do sexo masculino. Estas crianças têm um desenvolvimento normal até aos 2 anos de idade (nalguns casos até mais tarde mas sempre antes dos 10 anos). No entanto, a partir dessa altura entram numa dramática regressão psicomotora, ou seja, perdem faculdades intelectuais anteriormente adquiridas e entram num estado de profunda alienação passando a ter comportamentos semelhantes aos do Autismo Clássico. O período de regressão dura entre 4 a 8 semanas e é marcado por uma grande agitação e pânico por parte da criança. Os cientistas acreditam de a Síndrome de Heller seja uma perturbação neurodegenerativa.




Depois da fase mais difícil da regressão psicomotora, frequentemente, a doença estagna, isto é, deixa de evoluir mas há poucas ou nenhumas melhorias subsequentes.


As características da Síndrome de Heller, após a fase de regressão psicomotora são evitar o contacto visual; não gostam de ser tocados nem agarrados; não há partilha de sentimentos, alegrias ou interesses; isolamento: incapacidade de estabelecer relacionamentos sociais e afectivos; dificuldade na compreensão da fala, dos gestos e das expressões faciais dos seus interlocutores; emitem sons monótonos; utilização repetitiva da ecolália; problemas ao nível da comunicação não-verbal; movimentos repetitivos, não funcionais (ex: estalar os dedos, balançar o corpo ou a cabeça, etc.); hiperactividade; e perturbações do sono, entre outros.



Para que a criança seja diagnosticada com Síndrome de Heller tem de, obrigatoriamente, apresentar perda de faculdades em pelo menos duas das áreas seguintes:


Linguagem Expressiva e Compreensiva – a criança deixa de nomear/reconhecer os objectos, juntar palavras ou compreender pequenas ordens;


Socialização e Autonomia – a criança deixa de reconhecer pessoas familiares, perde o interesse em brincar com outras pessoas, é incapaz de utilizar a colher ou beber pelo copo;


Motora – a criança deixa de andar e correr, perde a capacidade de utilizar o lápis no papel, é incapaz de fazer a pinça fina (chama-se pinça fina ao movimento de encostar as “almofadinhas” do polegar e do indicador);


Jogo – a criança perde o interesse em brincar ao “faz-de-conta”, deixa de bater palmas, deixa de utilizar os brinquedos de forma funcional;


Controlo Intestinal ou Vesical – a criança perde a capacidade de controlar as fezes e a urina.