02/09/2010

As rotinas do autista.

Falo como mãe de um autista de 18 anos. O meu filhos reside neste momento numa APPDA (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo), tem rotinas precisas e explicam-me os técnicos que a quebra dessas rotinas, num autista pode ser, ou não devastadora. É esse o nosso problema. O individuo autista é imprevisível para nós. O meu filho, destes 5 anos na APPDA tem feito avanços significativos. Este mês esteve em casa de férias e confesso que temos tidos algumas "crises".

Chama-se crise quando o autista manifesta o seu desconforto e/ou zanga, frustação de forma agitada e/ou agressiva e difícil de controlar pelos pais ou terapeutas.

Entre o 3º / 5º dia em casa o meu Ângelo começa a "esticar a corda", ele não fala, mas é muito inteligente (embora seja difícil avaliar o seu QI) e sabe que com a mãe pode fazer coisas que na sua rotina habitual com os auxiliares e terapeutas não faz. É como um menino pequeno.

Amanhã vou levá-lo de volta, porque dia 6 recomeça na valência sócio-educadita, na APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental). A rotina dele está um pouco desorganizada, tirando os banhos e alimentação, mas fazemos o que podemos e que Deus me ajude a ir fazendo.

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