Amor às fatias para o pequeno-almoço, barradas com Alegria e duas colheres de Perseverança.
07/11/2010
Musicoterapia
A musicoterapeuta Clarisse Prestes, que trabalha com crianças autistas, ensina que, para cada objetivo clínico, há um tipo de abordagem mais indicada. No caso dos pacientes que atende, por exemplo, sons repetitivos podem ser uma experiência negativa. “Nem sempre a música faz bem. O leigo pode ignorar algumas coisas e fazer mal a quem está ouvindo. O autista tem comportamentos fixos e repetitivos. Se é colocado um CD na frente dele, e ele ficar repetindo a mesma música, esse comportamento estará sendo reforçado”, afirma.
Há dois anos e meio, Clarisse atende crianças com o problema. Ela explica que o autismo é uma patologia cíclica — há picos de melhora e piora —, mas que com a musicoterapia tem apresentado bons resultados. “A música tem esse jeito de perguntar sem ser invasiva. Quando a criança tem autismo, a primeira coisa que os pais fazem é tentar que ela fale, então já levam para o fonoaudiólogo. Com a música, o autista consegue se soltar mais por meio da linguagem não verbal, porque sente que não há toda essa cobrança”, diz.
Com a psicóloga Carolina Leão, do Hospital Regional da Asa Sul (Hras), Clarisse pretende apresentar um projeto à Secretaria de Saúde do DF para a expansão do atendimento público a diversos tipos de pacientes. Carolina, que atende crianças no hospital, participou de oficinas de musicoterapia para estimulação na Universidade de Brasília. Ela conta que havia crianças com lesões cerebrais, para as quais a atividade teve um efeito surpreendente. “Elas desenvolveram a linguagem muito mais, comparando-se às crianças que não participavam do programa. O desenvolvimento geral foi acima do esperado”, diz.
As crianças Felipe (E) e Catarina frequentam oficinas de musicoterapia com o terapeuta Bruno Cesar Fortes, em Brasília
Na rede pública do DF, a musicoterapia ainda é recente e está presente em três unidades — em um centro de saúde para adolescentes de Santa Maria, na área de gestantes de alto risco do Hras e para pacientes terminais do Hospital de Apoio. A técnica foi incorporada ao Núcleo de Medicina Natural e Terapêuticas de Integração da secretaria em 2008, por intermédio da nutricionista e musicoterapeuta Soraya Terra Coury, coordenadora do serviço.
No fim de 2007, ela ajudou a implementar a pós-graduação na área, oferecida pela Escola Superior de Ciências da Saúde do GDF. Atualmente, há duas turmas formadas, sendo que oito profissionais que frequentaram o curso trabalham na rede pública. Segundo Soraya, a ideia é expandir o serviço, mas, como há poucos servidores especializados em Brasília, por enquanto, só será possível levar a musicoterapia à pediatria do Hospital de Base. “É possível que o Hras também aumente o serviço, estendendo às crianças”, diz.
Entusiasta da técnica, Soraya conta que as aplicações são diversas: vão da prevenção de doenças ao auxílio na reabilitação de paciente. Para idosos que sofrem de problemas neurológicos, como o mal de Alzheimer, é uma ótima opção, pois, segundo a especialista, o ritmo, a melodia e a harmonia ajudam a reaver as conexões neurais perdidas. “O ser humano tem uma ligação com o som desde a vida intrauterina. Por isso, a música tão um poder tão grande de mobilizar”, afirma.
Fonte: http://reformapsiquiatrica.wordpress.com/2010/02/06/musicoterapia/
05/11/2010
Congresso «Aprender e Ensinar com TIC».
Este evento contará com a presença de diversos formadores de mérito internacionalmente reconhecido e permitirá a actualização de conhecimentos, o desenvolvimento de competências e será certamente um contributo para a operacionalização de um ensino cada vez com mais qualidade! O Congresso é orientado para a prática, como o título sugere e, enquanto tal, as sessões proporcionarão sugestões e modos de fazer com relevância para a sala de aula.
Para informações adicionais (programa detalhado, inscrições, localização) consulte http://www.aetic2010.com/ ou ligue 253 679 155 / 963 425 487 / 968 016 599.
05/09/2010
Rotinas do autista
Faz-me pensar na astúcia destes meninos, e em como sabem bem que em casa podem "esticar-se" sempre mais um bocadinho. As rotinas são certamente importantes mesmo em casa, mas dá-me a parecer que temos de instaurar as nossas rotinas, salvaguardando aquelas coisas da alimentação, o lavar os dentes, a hora do banho, do deitar...Refiro-me ao tempo das actividades com os terapeutas. Em casa penso que devemos por a rotina em execução sim, mas adaptando-a à realidade familiar, que é diferente. Até porque da experiência que tenho, todos os autistas são mais obedientes ao terapeuta do que à mãe ou pai.
Ser, não Ter ou Estar, mas Ser (O Momento)
04/09/2010
Nova abordagem ao autismo requer a ajuda de voluntários
2010-08-29
Esse método implica que haja um espaço reservado à criança, com um trampolim, de preferência sem cama e onde os brinquedos são colocados numa estante, a uma altura só acessível com a ajuda de um adulto. A janela deve ter uma luminosidade normal e com uma cortina.
A ideia base deste método é evitar que a criança se disperse e, ao mesmo tempo, fornecer-lhe estímulos e atenção para que ela se concentre na relação com o outro, seja através da fala, do olhar ou do toque e da brincadeira.
E estas são das capacidades que mais estão ausentes no autismo, caracterizado, entre outras expressões, por alheamento do ambiente e gestos repetitivos, por vezes com auto-agressões e dificuldades no recurso à casa de banho.
Susana Silva, com o companheiro e mais alguns pais de crianças autistas da região do Porto estão a lançar a Associação “Vencer Autismo”, que tem como um dos grandes objectivos divulgar o Programa Son-Rise.
O casal foi aos EUA aprender os fundamentos desse método e já está convicto dos resultados. Asseguram que “o método não tem segredos, é simples e não se compra”. Além de ajudar à progressão da criança, referem, ajuda também os pais a lidar com situações difíceis, por exemplo, as especiais “birras” destas crianças em espaços públicos.
José Santos, o companheiro de Susana, a mãe da Carolina, e também dinamizador da “Associação Vencer Autismo”, afirma que não se trata de receitar o método às famílias, mas sim apoiá-las.
No âmbito da actividade próxima da associação, esta procurará obter fundos para ajudar em dificuldades como as dietas especiais a que muitas vezes os autistas estão sujeitos. Muitas vezes pode ser aconselhável uma dieta sem glúten nem caseína, dada a frequência de paredes intestinais permeáveis e a fixação de metais pesados como o chumbo e o mercúrio no organismo.
Ao apelo que lançaram para voluntários receberam cerca de 15 respostas de todo o país, o que, segundo Susana Silva, “abre espaço para a ajuda a famílias que entretanto estão a frequentar o curso de iniciação ao método nos EUA”. No Porto há três famílias a aplicá-lo.
O interlocutor adulto nesta chamada à realidade da criança autista deve ?interessar-se pelo que a criança está a fazer, não a julgar e festejar sempre que ela se esforça por entrar em contacto?, nomeadamente através do olhar. Tudo através de muita preserverança, em longas sessões que os pais, por tarefas profissionais e limites de resistência, não podem garantir a tempo inteiro.
Referências:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1650440
Acesso em 3-09-2010
02/09/2010
As rotinas do autista.
Chama-se crise quando o autista manifesta o seu desconforto e/ou zanga, frustação de forma agitada e/ou agressiva e difícil de controlar pelos pais ou terapeutas.
Entre o 3º / 5º dia em casa o meu Ângelo começa a "esticar a corda", ele não fala, mas é muito inteligente (embora seja difícil avaliar o seu QI) e sabe que com a mãe pode fazer coisas que na sua rotina habitual com os auxiliares e terapeutas não faz. É como um menino pequeno.
Amanhã vou levá-lo de volta, porque dia 6 recomeça na valência sócio-educadita, na APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental). A rotina dele está um pouco desorganizada, tirando os banhos e alimentação, mas fazemos o que podemos e que Deus me ajude a ir fazendo.
30/08/2010
Alergias alimentares e outras nos autistas
As alergias alimentares dão-se devido à formação de anti-corpos contra as proteínas de determinados alimentos. Estes anti-corpos vêm a desenvolver-se, após vários estímulos desenvolvidos pelo organismo, para anticorpos do tipo IgG, que é o tipo de alergia mais frequente no autismo. 1)
Identificado o elemento causador da alergia, deve também fazer-se uma dieta sem glúten (que representa cerca de 80% das proteínas do trigo), até a “bolacha Maria”, que todos nós damos aos nossos filhos, deve ser comprada com extremo critério e a informação “sem glúten” é imperativa.
Segundo médicos especialistas, ao chegar ao intestino o glúten transforma-se em uma espécie de cola dando-se a sua acoplagem nas paredes intestinais. O corpo responde de diversas maneiras, como por exemplo, com doenças auto-imunes ou alergias e intoxicações variadas mas difíceis de diagnosticar clinicamente.2)
Mesmo que não seja nehuma das proteínas do leite de vaca a fazer a alegia, podemos subestituí-lo e a todos os seus derivados (iogurtes, queijo, gelados, etc), por produtos tendo por base a proteína da soja.
Referências:
1) http://www.autismoinfantil.com.br/alergia-alimentos.html
Acesso em 18 de Outubro de 2009
2) http://www.drmarcos.net/?link=artigo.php&aid=58&topic=artigos
Acesso em 18 de Outubro de 2009
27/08/2010
PEA e Autismo
Entrevista de Jornalista do Diário de Notícias à Prof. Doutora Paula Pinto de Freitas, Directora Técnica da APPDA-Norte (Abril de 2010)
Eu chamo-me Hugo Maduro e sou jornalista do Diário de Notícias. Estou a fazer um trabalho sobre Autismo e gostaria que me respondesse, se lhe for possível, às seguintes perguntas:
- Quantas pessoas existem em Portugal com Autismo (se conseguir dizer-me, em separado, o número de crianças e o número de adultos, agradeço)?
È importante distinguir Autismo(um dos sub-tipos das PEA) e Perturbações do Espectro do Autismo( neste grupo geralmente estão englobados os casos de Autismo, os casos de Perturbação de Asperger e as Perturbações Globais de Desenvolvimento sem outra especificação PGD-SOE, ou Autismo atípico)
Globalmente a prevalência das Perturbações do Espectro do Autsimo (PEA), segundo os resulatdos das investigações epidemiológicas têm disparado a partir da década de 90. Uma meta-análise de Eric Fombonne (2003), envolvendo 32 estudos cientificamente credíveis, revelou que nos estudos realizados entre 1966 e 1991 a prevalência média do Autismo era de 4,4 por 10.000. Nos estudos realizados entre 1992 e 2001 a prevalência média do Autismo era de 12,7 /10.000. Ou seja a prevalência triplicara, e embora não seja absolutamente concensual, isto dever-se-á a maior capacidade de diagnóstico por parte dos profissionais e ao facto de famílias e profissionais poderem estar mais informadas sobre estas perturbações.
Um estudo realizado em Portugal por Guiomar Oliveira (2007), em crianças de idade escolar (6-9anos) apontava para uma Prevalência Global de 9,2/10.000.
Relativamente às PEA, a prevalência é muito maior. Estudos realizados nos anos 2000, 2001 apontavam para prevalências de 60 a 70 por 10.000. Os dados mais recentes apontam para prevalências da ordem de 1 para 150 (ADDMonitoring Network – USA) ou mesmo de 1% em crianças de idade escolar no Reino Unido (British Journal of Psychiatry, 2009).
Cálculos por estimativa:
Relativamente aos 10 milhões da população portuguesa seria de esperar para prevalências de 10/10.000, que 10.000 pessoas sofressem se Autismo,
Sendo a população infantil (até aos 18 anos) cerca de 1/3 da população total, teriamos cerca de 3.000 a 3.500 crianças com autismo.
- Qual é a percentagem de rapazes e de raparigas (os dados que tenho indicam que serão 75% de rapazes e 25% de raparigas - se conseguir confirmar-me estes números, seria importante)?
Em termos gerais dizemos que a relação é de3 a 4 rapazes para uma rapariga. Agora esta relação é diferente conforme existe ou não atraso mental associado. Nas situações sem atraso mental, mais próximas por exemplo, das Perturbações de Asperger, esta relação tem tendência a aumentar para valores do tipo 8-10 rapazes para 1 rapariga. Quando o autismo se associa a atraso mental profundo esta diferença baixa (atè 1 para 1).
Gostaria de lembrar que uma percentagem significativa de casos (75% nos estudos mais antigos e 50-60% nos mais recentes), têm atraso mental associado, ou seja para além de autismo têm também atraso mental. A evolução e o prognóstico, nomeadamente a possibilidade de vir a ter uma vida adulta autónoma e o grau de autonomia na vida adulta é muito influenciado por esta associação.
- Se tem ideia de quantos novos casos existem por ano?
Relativamente ao autismo
Não ha dados oficiais. Agora em Portugal, nos últimos anos, nascem cerca de 100.000 crianças por ano. Se pensarmos com base em dados do National Institute of Health, USA, 1999, que refere que o autismo afecta 1 em cada 500 nascimentos, poderiamos pensar em cerca de 200 novos casos ano. È claro que não entramos em consideração com as limitações que ainda possam existir relativamente à identificação dos novos casos.
Nestas perguntas mais objectivas, se não tiver conhecimento dos números concretos, as respostas podem ser dadas com base em estimativas.
- Como é que vê a evolução dos tratamentos do autismo em Portugal?
Vejo com optimismo mas também com alguma preocupação.
Optimismo porque acho que há cada vez mais pessoas a interessar-se por esta problemática e a tentar aprofundar os seus conhecimentos, tanto da parte dos técnicos da saúde como da educação, como da sociedade em geral. Temos maior facildade em realizar diagnósticos precoces e em sinalizar as situações de risco ( antes dos 3 anos de idade). Melhoramos então na capacidade de diagnostico. Temos mais serviços capazes de realizar intervenção e intervenção especializada, embora no domínio da intervenção existam carências e desigualdade regional na sua distribuição.
Assistimos a mudanças no sector da educação e a um esforço sutentado no sentido de se difinirem as orientações relativas às crianças com Necessidades Educativas Especiais. O Decreto Lei n. 3/2008 foi um avanço significativo, pois explicitamente referiu as necessidades das crianças com PEA, e formalizou a criação de Salas de Ensino Estruturado, que são resposta adequadas em muitas destas situações.
Frequentemente estas crianças necessitam de intervenções pluridisciplinares, mas é importante que o trabalho seja realizado de forma articulada e concertada dentro de um verdadeiro espirito de parceria (entre os diferentes técnicos e entre estes e as famílias). Aqui surgem por vezes dificuldades. Dificuldades porque são pessoas com formações diferentes e que precisam de esforçar-se por desenvolver uma linguagem comum, dificuldades porque pertencem a diferentes instituições (saúde, educação, segurança social) e precisam de articular-se, dificuldades porque é preciso tempo para aprenderem a confiar uns nos outros e também para que cada um se revele digno de confiança .
- Que opinião tem sobre as unidades especializadas (salas estruturadas) de recurso pedagógico, destinadas a facilitar o processo de inclusão das crianças?
Penso que a existência de salas de ensino estruturado como parte integrante da Escola, ou seja integradas na “Escola Regular” correspondem a um avanço significativo. Pretende-se que elas contribuam para facilitar a inclusão das crianças com PEA, essa é a intenção que preside à sua criação, dependerá do empenho de todos (pais de crianças com e sem NEE, professores do ensino regular e do ensino especializado, equipas pluridisciplinares, colaborações inter-institucionais...) a concretização desse objectivo. È no entanto, importante ressalvar que as salas de ensino estruturado, ainda não existem em nº suficiente, e também que nem todas as crianças com PEA necessitam de ser inegradas em salas de ensino estruturado.
- Como é que vê a integração das pessoas com autismo na sociedade? Que papel é que desempenha, ou que poderia desempenhar, a sociedade civil numa melhor interacção com as pessoas com autismo?
Se pensarmos que as pessoas com autismo têm particulares dificuldades na área do desenvolvimento social, podemos imaginar que tal acarretará dificuldades ao aprofundar do conhecimento mútuo e abrirá caminho para mal-entendidos e consequentemente para a regeição e exclusão.
Penso que o esforço de todos no sentido de criarmos uma sociedade mais tolerante e solidária, capaz de respeitar as diferenças, de estimular a inter-ajuda e de fazer sobressair o que de melhor exista em cada um ajudará todos e cada um a encontar o seu lugar nessa mesma sociedade.
Publicada por Autismo em Gaia, não deixe de visitar:
http://autismoemgaia.blogspot.com/
26/08/2010
Autismo e SFX (Síndrome de X-frágil)
Hoje está já identificada uma possível relação entre a Síndrome de X Frágil e o Autismo. Cada criança possui 46 cromossomas. Existe um gene específico chamado FMR1 que pertence ao cromossoma X, que às vezes apresenta-se desligado, deixando de funcionar. Quando isto acontece fala-se em Síndrome de X Frágil (SFX)1) que é a causa hereditária mais frequente de atraso mental. Esta alteração genética é herança dos antepassados, sem que no entanto qualquer um deles tenha apresentado atraso mental ou dificuldades na aprendizagem.
Assim, a criança que parecia completamente saudável à nascença, por volta de um ano de idade começa a apresentar sinais de atraso. Apresenta particular dificuldade na realização de problemas que exigem raciocínio, este atraso é mais frequente nos rapazes que nas raparigas. Apesar do atraso no desenvolvimento, muitas crianças apresentam um aceitável desempenho a nível de memória, quer seja visual quer de situações concretas, outras demonstram uma boa capacidade de cuidarem de si próprias (comerem ou vestirem-se sem ajuda).
Como no Autismo é desde cedo que nos casos de X-Frágil se verifica uma linguagem pobre, repetindo várias vezes as mesmas palavras (ecolália, em termos autísticos), muitas destas crianças são hiperactivas, sofrendo de alterações de humor (ansiedade ou depressão). Algumas podem mesmo apresentar movimentos repetidos e estereotipados, pouco contacto visual, timidez e grande intolerância a mudanças nas suas rotinas diárias.2)
Pesquisadores da Universidade de Nova York e da Baylor College of Medicine, realizaram estudos, tomando por base a análise de uma proteína chamada FKBP12, presente nos seres humanos e nos ratos. Os cientistas eliminaram a proteína dos ratos de laboratório, privando-os do elemento que regula a actividade de uma enzima que influi na união entre os neurónios, que desempenham um papel chave no aprendizado e no processo de memorização.
A enzima, chamada mTOR, também influi na capacidade de resposta dos indivíduos às mudanças em seu meio. Retirada a proteína, os pesquisadores verificaram um aumento das taxas de mTOR e, paralelamente, alterações nas trocas dos neurónios, em particular na zona do cérebro utilizada para a memória. Os resultados mostraram uma diminuição da capacidade dos ratos para analisar e responder a situações inéditas. Quando fechados em um labirinto, por exemplo, os ratos tinham tendência a repetir o trajecto que já haviam feito num exercício anterior. Esse tipo de comportamento é observado, com frequência, nos indivíduos que sofrem de autismo. Eric Klann (2008), responsável pelo estudo, explica; "Nossos resultados sugerem que a FKBP12 regula os neurónios que estão relacionados a doenças neurológicas como o autismo…".3)
Referências:
1) Acesso em 18 de Outubro de 2009
http://pagina.forpsi.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=84&catid=43&Itemid=64
2) Acesso em 12 de Novembro de 2009
http://www.paisefilhos.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=675&Itemid=63
3) Acesso em 11 de Outubro de 2009
http://www.bcm.edu/blg/showned.cfm?08-053
O comportamento autista
No autismo tudo tem o seu propósito e lugar, como nas vidas de qualquer um. Simplesmente isso parece ser levado muito à letra pelos autistas e, quando assim não é entram em colapso, ficando sem estrutura, "sem esqueleto para prosseguir com o raciocínio", dando por vezes origem às chamadas crises.
Dou um exemplo:
-Hoje, antes de sair, pentiei o meu filho e pus a espuma no cabelo, ficando todo bonitinho. Ele olhou-se no espelho, sorriu e a seguir foi colocar o chapéu de sol.
Ou seja uma coisa é arranjar o cabelo antes de sair à rua, outra é colocar o chapéu devido ao sol (mesmo que vá estragar o penteado), ambas são necessárias antes de sair e por isso há que levar esssas tarefas a cabo.
25/08/2010
Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007).
poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país: -Onde a falta de pontualidade é um hábito. -Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. -Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois... reclamam do governo por não limpar os esgotos. -Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. -Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. -Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns. -Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame. -Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. -Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. -Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem ter corrompido um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta. Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS . Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier. Qual é a alternativa ? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados ! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO . AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa ?... MEDITE ! EDUARDO PRADO COELHO |
O meu Bolo de Iogurte
- Prepare a forma com margarina e farinha.
- Aqueça o forno a 180º
- As claras batem-se em castelo e reservam-se no frigorífico.
- Junte todos os ingredientes numa tigela e bata .
- Junte as claras em castelo e bata energicamente.
- Coloque na forma e leve ao lume por cerca de 25/30 minutos.
23/08/2010
Autismo e Odontologia
Crianças com autismo tendem a apresentar dificuldades em filtrar e descartar informações sensoriais, o que pode levá-las a se distrair pelos vários sons, imagens, texturas e cheiros. No consultório odontológico estamos cercados desses estímulos e o profissional deve estar atento a essa situação que é primordial para o primeiro contato paciente-dentista. Quanto mais conseguirmos simplificar o ambiente sensorial de uma criança, mais fácil será para ela focar em interações sociais e no aprendizado de novas habilidades. A apresentação do ambiente pode ser inicialmente por figuras fixadas em uma pasta (chamada pasta de condicionamento lúdico), depois cada figura será mostrada no quadro de comunicação na forma do modelo PECS adaptada à odontologia (desenvolvido pela autora)
Brinquedos que funcionam sozinhos, movidos a pilha, com luzes e sons, podem estimular que a criança brinque sozinha com eles, sem precisar que alguém brinque com elas. Esses brinquedos podem distrair a criança e também ser hiperestimulantes. Durante o condicionamento para o tratamento odontológico de preferência aos fantoches, marionetes e outros brinquedos que facilitem a interação com sua criança. Os fantoches são ótimos parceiros porque você será primordial para animá-los. Nesse momento o ideal é iniciar a brincadeira usando o fantoche e a escova de dentes, já introduzindo o assunto principal da comunicação. Se os pais brincarem de dentista e de escovar os dentes ele irá incluir facilmente esse momento na rotina do seu filho.
Se ele não gostar e atirar o fantoche em você, não demonstre reação. Mantenha sua expressão facial e sua voz em um tom neutro (ex: não grite, não franza as sobrancelhas, não faça careta, etc.). Sempre se movimente vagarosamente e com calma durante esse momento, pois assim você minimiza as suas reações, deixando de ser um possível apoio para esses comportamentos. Ao invés de tentar ignorar esses comportamentos, explique com uma voz calma e amorosa que você não a entende quando se comunica com você dessa maneira. Mesmo que a criança não saiba falar, sua explicação é útil tanto em conteúdo quanto em tom. Dê atenção e celebre todos os membros da família que participarem dessas atividades .
Ex: "Viva! Você Escovou os dentes sozinho!". Aproveite e bata palmas, comemore e faça com que ele fique feliz com o momento.
Tenha reações grandes e empolgadas para qualquer sinal de interesse ou disposição da criança nessa área. Ex: quando a criança olhar para a escova de dentes, quando ela levar a escova à boca, etc..
Emprego de uma atitude otimista e sem julgamento maximiza a diversão, a atenção e a motivação da criança durante o uso do Programa Son-Rise®. Esse programa é imensamente gratificante e os pais que utilizam sabem que com amor conseguimos tudo!
Considerar os pais os aliados mais importantes e duradouros da criança fornece um foco consistente para treinamento, educação e inspiração.
Juntar-se a uma criança em seus comportamentos repetitivos e ritualísticos fornece a chave para se decifrar o mistério destes comportamentos, e facilita o contato de olho no olho, o desenvolvimento social e a inclusão dos outros na brincadeira da criança. Nesse momento precisamos contar com a formação do profissional especializada em TGD, onde serão usados acessórios de cabeça para tentar estipular o 1º contato visual paciente-profissional.
A utilização da motivação da própria criança impulsiona aprendizado e constrói a fundação para a educação e a aquisição de habilidades, e a visita ao dentista é considerada uma nova habilidade.
O ensino através da brincadeira/jogo interativo resulta numa efetiva e significativa socialização e comunicação, o dentista deve estar apto a interagir com a criança.
Uso de energia, empolgação e entusiasmo envolve e motiva a criança inspirando um desejo contínuo por interação e aprendizagem.
Dessa maneira iniciamos uma abordagem satisfatória para o tratamento odontológico e tendo em vista a complexidade do atendimento é indicado aos pais que procurem profissionais especializados em TGD (transtorno global de desenvolvimento) e assim incluir na rotina do seu filho à visita ao dentista.
Lembre-se que a prevenção é o melhor caminho, por isso procure um cirurgião-dentista!
Artigo escrito pela Dra.Adriana Gledys Zink, dentista especialista em pacientes com necessidades especiais, trabalha com autistas há 7 anos.
Não deixe de visitar o blog da Dra Adriana.
18/08/2010
II Jornadas de Formação sobre o Autismo
Local: Auditório Glaxo Smith Kline, em Algés
Data: 9 e 10 de Setembro de 2010
Horas: 9h30 em ambos os dias
Estas jornadas têm como destinatários os Familiares das crianças com Perturbações do Espectro do Autismo e Docentes, técnicos e auxiliares das Unidades de Ensino Estruturado dos Agrupamentos apoiados pelo Centro de Recursos para a Inclusão, outros docentes, técnicos e familiares das crianças e jovens com Perturbações do Espectro do Autismo
Contactos:
Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
Rua José Luís Garcia Rodrigues, Bairro do Alto da Ajuda 1300-565 Lisboa
Tel.: 21 361 62 50 21 361 62 50
Fax: 21 361 62 59
E-mail: info@appda-lisboa.org.pt / secretaria@appda-lisboa.org.pt
Sítio web: http://www.appda-lisboa.org.pt/
15/05/2010
Salame de Chocolate
- 150gr de chocolate
- 300gr de bolacha Maria
- 125gr de margarina
- 2 ovos
- 200gr de açucar
Junta-se então a bolacha, partida em pedacinhos, e por fim a margarina, igualmente semi-derretida.
Mexer tudo Muito Bem.
Derramar o conteúdo num papel vegetal (à moda antiga!) e formar um rolo.
Levar ao frio durante cerca de 12h até comer.
Bon Apetit
13/05/2010
Fiocruz desenvolve exame inédito, e mais confiável, para autismo
O método promete ser uma alternativa mais confiável aos testes de laboratório hoje usados para identificar a doença. "Ainda estamos em fase de estudos, mas os resultados são promissores", diz o pesquisador responsável, Vladmir Lazarev, do Instituto Fernandes Figueira, centro de pesquisas ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. "Testamos o método em 16 autistas jovens e obtivemos dados homogêneos, muito significativos estatisticamente. Agora, queremos fazer novos testes. A previsão é de que o exame esteja pronto em até cinco anos."
De acordo com Lazarev, cientista russo radicado no Brasil há 15 anos, a vantagem do novo método está no uso da foto-estimulação rítmica. O recurso torna o exame mais completo que outros. Em linguagem comum: durante o já usual encefalograma (radiografia), projeta-se sobre o paciente uma luz que pisca de forma ritmada, estimulando o cérebro a acompanhar. Como o autismo é uma doença do cérebro, a reação deste ao estímulo luminoso pode indicar se ele se enquadra ou não no campo da doença.
Os 16 autistas examinados durante a pesquisa, por exemplo, apresentaram deficiência no lado direito do cérebro. Nesta parte, que é responsável pelas habilidades sócioafetivas da pessoa - confira aqui quadro sobre o cérebro -, a mente dos pacientes seguia o ritmo da luz, mas de maneira mais tímida. "Com isso, podemos concluir que há uma deficiência funcional no hemisfério cerebral direito do autista", explica Lazarev.
Exames de imagem como a encefalografia (radiografia do cérebro feita após a retirada de um fluido do local) ou o próprio encefalograma, se empregados sozinhos, deixam o paciente em estado de repouso. Nessa situação, não se nota nenhuma alteração na atividade elétrica do cérebro. Os resultados, portanto, nem sempre são satisfatórios.
Diagnóstico complexo - Os métodos laboratoriais, chamados de métodos de tipo objetivo, complementam o diagnóstico do autismo feito clinicamente, quando o paciente, em geral uma criança, é avaliado por médicos de diferentes especializações: pediatra, neurologista e fonoaudiólogo, além de um psicólogo. Ou seja, isoladamente, o parecer deve sempre ser associado aos exames de laboratório. "A dificuldade em diagnosticar clinicamente o autismo se deve ao fato de a doença, um mal neuropsiquiátrico funcional, ter aspectos parecidos com os de outras enfermidades", explica Lazarev. Daí a importância de um diagnóstico objetivo cada vez mais confiável.
A grande maioria dos doentes - entre 60% e 70% - tem comprometimento da linguagem, em níveis variáveis. O restante - de 30% a 40% - tem linguagem e inteligência normais e, tecnicamente, são chamados de autistas de alto desempenho. Embora sejam iguais aos demais na dificuldade de compreender o contexto em que se encontram, emitem menos sinais da doença, que pode demorar a ser identificada e tratada. Isso é um fator de risco.
Entenda melhor a doença - Segundo Adailton Pontes, parceiro de Lazarev na pesquisa, o autismo é considerado hoje não apenas uma doença, mas uma série de distúrbios de desenvolvimento capazes de comprometer a interação social, a comunicação social e as habilidades imaginativas. "O autismo não é uma coisa única, há várias formas de autismos que variam no grau de comprometimento das funções - mais leve, moderado, mais grave e com níveis diferentes de inteligência", diz o pesquisador.
A base da doença é genética. O papel do ambiente - das influências externas recebidas pelo autista - ainda é desconhecido. "O que se sabe é que a pessoa nasce com predisposição para o autismo e, já a partir dos dois anos pode apresentar os primeiros sinais da doença, como a ausência de linguagem e a dificuldade de brincar", conta Pontes. "O ideal é diagnosticar a doença até os três anos. Está provado que, quando se faz a intervenção precoce, o prognóstico é melhor. Eles não vão se curar, mas vão se desenvolver mais, vão superar algumas dificuldades que os outros podem não superar porque não foram estimulados."
O autismo não tem cura, mas o portador da doença pode tomar remédios contra sintomas específicos, como a agressividade.
Fonte: Troca de Idéias - Autismo
Dia Mundial do Autismo - Instituto Português da Juventude de Viseu
Esta actividade que conta com o apoio da Loja Ponto JA / IPJ de Viseu, é organizada pelas alunas: Ana Vila, Andreia Coelho, Diana Madureira, Mariya Hrynchak e Susana Coelho do Grupo I da Área de projecto do 12º ano da Escola Secundária Emídio Navarro.
Para informações complementares os interessados poderão contactar a Loja Ponto JA de Viseu: tel. – 232 483 410 / email: ipj.viseu@ipj.pt
A Síndrome de Heller
Depois da fase mais difícil da regressão psicomotora, frequentemente, a doença estagna, isto é, deixa de evoluir mas há poucas ou nenhumas melhorias subsequentes.
As características da Síndrome de Heller, após a fase de regressão psicomotora são evitar o contacto visual; não gostam de ser tocados nem agarrados; não há partilha de sentimentos, alegrias ou interesses; isolamento: incapacidade de estabelecer relacionamentos sociais e afectivos; dificuldade na compreensão da fala, dos gestos e das expressões faciais dos seus interlocutores; emitem sons monótonos; utilização repetitiva da ecolália; problemas ao nível da comunicação não-verbal; movimentos repetitivos, não funcionais (ex: estalar os dedos, balançar o corpo ou a cabeça, etc.); hiperactividade; e perturbações do sono, entre outros.
Para que a criança seja diagnosticada com Síndrome de Heller tem de, obrigatoriamente, apresentar perda de faculdades em pelo menos duas das áreas seguintes:
Linguagem Expressiva e Compreensiva – a criança deixa de nomear/reconhecer os objectos, juntar palavras ou compreender pequenas ordens;
Socialização e Autonomia – a criança deixa de reconhecer pessoas familiares, perde o interesse em brincar com outras pessoas, é incapaz de utilizar a colher ou beber pelo copo;
Motora – a criança deixa de andar e correr, perde a capacidade de utilizar o lápis no papel, é incapaz de fazer a pinça fina (chama-se pinça fina ao movimento de encostar as “almofadinhas” do polegar e do indicador);
Jogo – a criança perde o interesse em brincar ao “faz-de-conta”, deixa de bater palmas, deixa de utilizar os brinquedos de forma funcional;
Controlo Intestinal ou Vesical – a criança perde a capacidade de controlar as fezes e a urina.
22/04/2010
Molho Agridoce
- calda de ananás (1 lata pequena)
- 3/4 colheres de sopa de molho de soja e o mesmo de vinagre
- 1 colher de sobremesa de açúcar amarelo ou mascavado
- 1 colher de sobremesa de farinha "Maizena"
- 1 caldo "Knorr" de frango
11/04/2010
Maionese sem ovos
200 ml de "natas" de soja, a mesma medida de azeite.
Derrama-se as natas num copo e vai-se juntando o azeite, batendo sempre com a varinha mágica, ao mesmo tempo adiciona-se sal (a gosto), e o que mais quisermos (entenda-se ervas frescas; salsa, coentros, poejo, etc).
À vezes não coloco o azeite todo. Vou provando e testando a consistência. Quando entendo que está bom, pronto.
É simples e muito saudável!!!
10/04/2010
Bolo de alfarroba e cacau
• 3 Medidas (copos ou chávenas) de farinha com fermento - como não há farinha semi-integral com fermento pode experimentar-se misturar ½ chávena de farinha integral
• 2 medidas de mel de arroz ou geleia de milho
• 1 medida de leite de aveia, arroz ou soja
• 1 medida de oleo de grainha de uva ou girassol (vende-se no celeiro)
• ¾ de medida de com farinha de alfarroba
• ¼ de medida de cacau magro em pó
• 2/3 (ou consoante o gosto) medida de mel de arroz
• 1 colher de sopa de amido de milho
• 1 medida de leite de aveia, arroz ou soja
Leva-se ao lume até engrossar e deita-se por cima do bolo já cozinhado e cortado em quadradinhos.
É uma delicia.
03/04/2010
A_verdade..
Há muitos burros
Mandando em homens com inteligência.
Às vezes fico pensando que
A burrice é uma ciência.
Os SE
OS SE DE UM EMPREGADO
SE chego a horas… sou maníaco.
SE me atraso…Sou irresponsável.
SE sou jovial…Não levo nada a sério.
Se me mostro reservado…Tenho a mania que sou bom.
Se me preocupo com o trabalho…Sou um chato.
Se não me preocupo…Sou um desligado.
Se faço um elogio…Sou um engraxador.
Se faço uma crítica…Sou um sacana.
Se fico depois da hora…Estou-me a fazer à promoção.
Se saio às horas…Estou-me nas tintas para o serviço.
Se faço horas extraordinárias…Faço tudo por uns tostões.
Se não faço horas extraordinárias…Sou um mau profissional.
Se insisto no meu ponto de vista…Além de burro, sou teimoso.
Se não insisto no meu ponto de vista…Não tenho carácter.
Se sou o mais velho da secção…Sou um fóssil pré-histórico.
Se sou o mais novo da secção…Não passo de um puto.
Se sou promovido…Sou o bufo do chefe.
Se não sou promovido…Sou um incompetente.
Se luto pelos meus direitos…Sou um agitador anarquista.
Se não luto pelos meus direitos…Sou um reaccionário.
Se faço greve…Sou um comunista.
Se não faço grave…Sou fascista.
Se tento ajudar…tenho a mania que só eu é que sei.
Se não tento ajudar…tenho medo que se apoderem dos meus conhecimentos.
Já adivinharam onde é que eu trabalho?
29/03/2010
Aceitação; Tristeza e Zanga
A meio da manhã desci as escadas do prédio do escritório para ir à caixa do correio. pelo caminho vi um homem de idade avançada, que parecia mal. Toquei-lhe e perguntei: Precisa de ajuda, sente-se bem? - O homem voltou-se para mim com um olhar vago, de desespero e disse: - Você fala para mim mas eu não a ouço. Perdi 1.500€, foi o que perdi. Agarrava a cabeça, abanando-a, parecia vencido. Na continuação, acabámos por estabelecer comunicação, apesar do senhor não ouvir. Ele tinha perdido os aparelhos de audição que lhe permitiam ouvir. Isso foram os 1.500€ que ele tinha perdido. Ainda me disse: -Agora tenho de comprar outros, mas só posso comprar um. Sabe, dizia, "Eu não ouço as pessoas e é por isso que não falam comigo." Estive um pedacinho junto do homem, falámos de pais, e filhos, e outras coisas (e lembrem-se que ele não ouvia!), até que tive de me despedir. O senhor apertou-me a mão com força e sorriu.
Fiquei sem pinga de sangue! Eu que estava a sentir-me a mais miserável porque tinha perdido uns papéis (que já encontrei) e aquele senhor que dependia dos seus aparelhos, para bem comunicar com os outros não os tinha, e nem dinheiro para os comprar.
Pois é! A vida, o universo, Deus, não andam a brincar e é nestes momentos que nos mostra isso. Ensinando-nos a amar o que temos, quem temos e a aceitar também as perdas, mesmo que seja duns papeis.
Aceitar meus amigos, tão simples de dizer e tão complexo de interiorizar.
Púnhamos todos os olhos no velho senhor, que após ter perdido "os 1.500€ que lhe asseguravam a comunicação com os demais, evitando a solidão e isolamento, estava triste, claro, mas simplesmente abanava a cabeça numa mistura de aceitação e desapontamento. E no fim, teve um sorriso para me dirigir.
Mousse de chocolate com bolacha integral
- 2 Embalagens de mousse de chocolate belbake
- 2 Pacotes de 200g. de bolacha integral Opey
- 2 dl. de Café GrandArom
- Açucar q.b.
- 5 dl de leite Milbona
- Raspas de chocolate Fin carré (para decorar)
Numa forma de abrir, coloque, alternadamente, camadas de bolacha, passadas, pelo café frio, e camadas de mousse, sendo que a última camada deve ser de bolacha.
Leve ao congelador por 2 horas. Depois desenforme e sirva, decorado com as raspas de chocolate.
Ermida, Hernani. Bolo Mousse com Bolacha Itegral. DICA da semana, 11 de Março de 2010
20/03/2010
VAMOS APRENDER A ENVIAR MAILS?!
Workshop com enfoque nas PEA
Formação "Sexualidade na Deficiência, com enfoque nas
Perturbações do Espectro do Autismo"
Data: 10 de Abril de 2010
Horário: 15:00h - 18:00h
Local: Complexo Desportivo do Feijó, Alameda de Guerra Junqueiro, n.º 35 - 2810-074 Almada
Preço: Sócios da APPDA-Setúbal: 10.00 euros
Não sócios: 15.00 euros
Workshop "A aprendizagem da matemática: o método kiel como resposta às dificuldades"
Data: 17 de Abril de 2010
Horário: 10:00h - 17:30h
Local: Av. Cova dos Vidros, lote 2367 R/C Quinta do Conde 2975-333 Sesimbra
Preço: Sócios da APPDA-Setúbal e Estudantes: 40.00 euros
Não sócios: 50.00 euros
Para informações mais detalhadas consulte os respectivos folhetos em anexo ou no nosso site em www.appda-setubal.com
Inscreva-se já e esteja atento, pois brevemente iremos ter mais novidades!
Agradecemos desde já a vossa atenção e apoio na divulgação destas acções.
Com os melhores cumprimentos
Helena Romeiro
Técnica de Serviço Social
16/03/2010
"Novas relações interpessoais para uma sociedade em mudança"
Novas relações interpessoais para uma sociedade em mudança: Promoção das competências sociais em diferentes contextos
(Curso de 15 Horas – 16 e 17/04/2010), tendo como Responsável Científica Professora Anne Marie Fontaine e Formadores: Zilda Almir Del )
Programa:
Dificuldades interpessoais em diferentes contextos (família, lazer, trabalho, estudos etc.) e implicações na saúde, na produtividade e na qualidade de vida;
A importância de diferentes classes de habilidades sociais para a vida cotidiana (automonitoria, empatia, comunicação, negociação, coordenação de grupo, feedback etc.);
Técnicas e procedimentos para lidar com demandas críticas de relacionamento interpessoal;
Simulações e práticas de treinamento de habilidades sociais.
Calendarização
16-17 de Abril
Horário:
Pós-laboral e Sábado
Para informações mais detalhadas, propina e inscrições desta acção, consulte o nosso site em www.fpce.up.pt/sec..
Sempre ao dispor para qualquer esclarecimento adicional,
Cordiais saudações,
SEC - Serviço para a Educação Contínua
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
Universidade do Porto
e-mail: educacaocontinua@fpce.up.pt
Telefone: 226 061 890 / Fax: 226 079 725
site: http://www.fpce.up.pt/sec
14/03/2010
Cobrar «couvert» pode levar a coima até 35 mil euros
Para quem não saiba… Claro que só num país onde a chico-espertice reina é que se paga o dito "couvert" .......(mas como poucos protestam eles vão-se aproveitando…) As entradas pagas têm que ser encomendadas mas, sejamos honestos, se nos puserem na mesa, manteiga, pão, queijinhos, rissóis, tartarugas ninjas fritas, etc, se comermos alguma coisa eu até pago o que comi porque sou um tipo porreiro e até respeito quem trabalha honestamente J Economia Maioria dos consumidores desconhece Pagamento dos aperitivos nos restaurantes não é obrigatório Proprietários que não respeitem Lei incorrem em multas e até pena de prisão Quando se senta na mesa de um restaurante e começa a consumir os «couverts», também conhecidos por aperitivos ou entradas disponíveis, saiba que não tem de os pagar. O alerta foi feito esta terça-feira pelo presidente da Associação Portuguesa dos Direitos do Consumo (APDC), Mário Frota, que, em declarações à Agência Financeira, assumiu haver «uma ignorância das pessoas a esse respeito», pelo que «a maioria delas deixa passar, continuando a pagar». O responsável adianta ainda que «o consumidor pode recusar pagar o couvert que habitualmente os restaurantes colocam na mesa dos clientes, sem ser pedido, mesmo que seja consumido». Em geral, o «couvert» define-o a Lei, é «todo o conjunto de alimentos e aperitivos fornecidos antes do início da refeição, propriamente dita». «Os proprietários dos estabelecimentos estão convencidos que, tratando-se de um uso de comércio, que esse uso tem força de Lei. Mas o que eles ignoram é que a lei do consumo destrói essa ideia porque tem normas em contrário», disse Mário Frota à AF. O facto é que, no particular do direito à protecção dos interesses económicos do consumidor, a Lei 24/96, de 31 de Julho, ainda em vigor, estabelece imperativamente: «O consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e expressamente encomendado ou solicitado, ou que não constitua cumprimento de contrato válido, não lhe cabendo, do mesmo modo, o encargo da sua devolução ou compensação, nem a responsabilidade pelo risco de perecimento ou deterioração da coisa.» Daí que, em rigor, o «couvert» desde que não solicitado, tem de ser entendido como oferta sem que daí possa resultar a exigência de qualquer preço, antes se concebendo como uma gentileza da casa, algo de gracioso a que não corresponde eventual pagamento. Num futuro próximo, «pode ser que se assista à inversão do cenário se as pessoas começarem a reivindicar os seus direitos, caso contrário, pode haver problemas, se os proprietários negarem os direitos dos consumidores». |
12/03/2010
11/03/2010
PEA - Perturbações do Espectro de Autismo
A leitura dos seus livros proporciona-nos a imagem de alguém que alia conhecimento e carácter humano. Ao lê-los, vemo-nos envolvidos por um misto de sentimento e razão, que se revêem na perspectiva científica com que os assuntos são abordados, conjuntamente com a veracidade e emotividade das histórias contadas. Toda a informação sensorial e racional que abre caminho pela nossa mente através destas leituras, irá fazê-lo de uma forma mais real e vívida ao ouvirmos o fluir das palavras que no papel nos emocionam.
O mesmo acontecerá para o discurso da Dra. Ana Martins, autora do livro Autista, quem…? Eu? e mãe de um jovem autista, Pedro, a qual também comparecerá na palestra acima referida. Este mostrar-nos-á a perspectiva de uma mãe que desde perto acompanhou o crescimento de um filho diferente e único, uma relação dotada de um amor incondicional extraordinário.
Esta palestra tem, assim, um cariz intervencionário pretendendo sensibilizar a comunidade para um tema tão vasto e pouco divulgado nos dias de hoje, o Autismo. Deste modo temos como objectivo a troca de experiencias, que leve à consciencialização e ao esclarecimento de todos os que comparecerem acerca desta síndrome.
Também desejamos divulgar o nosso projecto e salientar a importância de iniciativas como esta, que promovem a partilha de pontos de vista e dão a conhecer casos tão importantes como este.
Convidamos todos os nossos seguidores a assistirem a esta palestra, com a promessa de um tempo de qualidade. Para tal basta inscrever-se até ao dia 14 de Março de 2010. O documento de inscrição está disponível mais abaixo, deverá ser preenchido e enviado para o nosso e-mail (mi.a.b.c.r.v@gmail.com).